quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Não sei não, acho que o ser humano é bem irracional. Principalmente quando tem medo.
A gente fica tão sensível que percebe coisas que ainda nem chegaram, a gente sabe e até prevê. É uma agonia indomável.
E quando as coisas não são como você gostaria que fosse? E quando você não pode controlar as situações? Nunca vivi uma fase tão densa, tão intensa, tão chorosa.
Mas como tudo na minha vida, isso será superado da melhor maneira possível. E por mais que possa fugir do meu "controle", nada nem ninguém vai me impedir de tentar fazer tudo dar certo. Fazer como eu sempre faço: de corpo, alma e coração.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

As pessoas pregam esse tal desapego como forma de amadurecimento. Será mesmo isso tudo? É possível não ser indiferente enquanto se é desapegado? Não sou dessas que engole seco as dores, as raivas e as frustrações. Não sou dessas desapegadas porra nenhuma pra nada; que some um dia inteiro e que está tudo bem. Sometimes I think about it... Queria experimentar esse desapego que pregam por aí, o saudável. Queria viajar sozinha e chorar na beira de um rio, mas ficar bem sozinha. Acho lindo o eu me basto, a auto suficiencia. Não sei lavar uma louça sozinha. Penso que preciso de choques, literais; choques na cabeça pra organizar os neurônios, pra eles se sacudam sozinhos. Preciso aprender essas coisas dessas pessoas modernosas. Será que eu sou romântica demais pra muita razão num corpo só? It's so heavy! Penso, penso demais, ajo demais também, sou um poço de contradição expandidos em um metro e sessenta. Preciso ficar só, mas nunca soube o que é isso. Estou descobrindo de uma forma alvoroçada. Será que todo mundo é meio assim no fim das contas? É todo mundo um poço de agonia, misturado com medo e necessidades esquisitas e muito normais?! Ser sozinho, afinal, não é ruim, mas por que sinto tanto medo? Mesmo arrudiada de gente, é uma solidão estranha que invade e me joga num topo de uma montanha qualquer, onde eu faço de lar e choro como se não houvesse amanhã; mesmo tendo gente que diz me amar. O que é preciso para entender o sentido das coisas. Da vida, quiçá! Não sei se preciso descobrir agora, mas preciso me libertar dessa dependencia de coisas, de pessoas... o cigarro já se foi, acho que sinto saudade, nunca vi companhia tão a toda hora, tão falsa, mas tão confortante. Tem dias que eu só preciso de um cigarro. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Que se foda tudo!
Só que eu não quero realmente, eu sou dessas que ama e vai com tudo. Idiota? Inconsequente? Talvez. Mas essa sou, essa que fala o que sente, que expressa, desenha, pinta, grita, publica em outdoor. Só que tem momentos que isso dói. E ai eu choro sem me preocupar com rugas. Gritei só pra soltar o ar do pulmão e não morrer asfixiada. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Outflow

Hoje eu queria fazer um dramalhão e dizer que me sinto sozinha. Porque eu queria que quando eu quisesse muito falar com alguém as pessoas atendessem a minha ligação, e isso só faz reforçar o que eu penso: que eu não tenho amigos para todas as horas. Probably i've never had. Soooo, why am i crying? Obiviously, eu preciso da minha mãe! É a única no mundo que eu sei que não me atendeu e nem retornou porque não sabe usar direito o celular novo.
Queria me fazer de coitada, ter pena de mim e fazer que os outras pessoas tenham também. Mas eu aprendi algumas coisas na vida, uma delas é: só se cobra dívida e não atenção. Supere isso. 
A propósito, temos um livro de 438 páginas de leitura obrigatória. Why am i here regretting? 

E eu falo "temos" porque acho que sou bipolar, talvez esquizofrênica, só pra não me sentir sozinha.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Dica para sobreviver a uma crise

Não se deve agir em crise.
Sente-se.
Chore.
Respire.
E siga.

Não se deve culpar ninguém, nem esperar que façam algo por você.
Chore as SUAS pitangas, o SEU leite derramado.
Respire.
E siga.

Não se deve magoar ninguém por isso.
Se possível seja monossilábico, as chances de errar diminuem.
Respire.
E siga.

Sempre respire e siga.
Mas não espere que te sigam, frustre-se menos.
Siga.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

É uma dádiva ser feliz sem precisar de mais nada. Ser feliz por ser feliz. 
Eu queria.
Queria também não ter que provar nada pra ninguém.
Queria poder ser fraca, queria PODER fracassar.
Muita pressão, muita pressão.
Me disseram que eu não nasci pra ser perdedora. Afinal, quem nasceu pra isso?
Mas eu queria ser. Queria parar tudo agora e sumir, esquecer tudo, todos.
Quem ditou que deveríamos sempre ganhar? Deus? 
Pois eu to cansando desse jogo idiota.

sábado, 10 de agosto de 2013

"De repente"

De repente tudo que você tinha ao alcance, não tem mais. Agora tudo o que você realmente tem nas mãos é a realização de mais uma etapa pro seu futuro. Que futuro?
De repente tudo o que EU queria era um colo, um afago, um eu te amo. Um ombro amigo. 
Mas a vida, "de repente", te obriga a ser forte.
É, assim, de repente, eu quero que o tempo passe. De repente.

sábado, 3 de agosto de 2013

Assim como a morte, ninguém está preparado para a separação. Mesmo que temporária.
Ela dói, aperta e maltrata de uma forma anormal.
É como achar um tesouro e jogar no rio.
Assim é essa dor.
Mas eu volto pro meu coração, pros braços de quem e de onde não quero sair nunca mais.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

A primeira dor de 2013

De tempos em tempo ela vinha, passava um tempo incomodando e depois ia embora. Como um primo chato que não quer nada com a vida e só faz ocupar espaço, assim era ela.
Algumas vezes passa muitos meses sem dar notícia que nem parente distante, mas quando vem parece tia chata - ocupa todo os espaços, te deixa com quase nada, te ocupa com porcaria e só fala merda. 
Não pedi pra que viesse, já pedi pra não voltasse mais, que me deixasse viver em paz, ou finalmente viver. De repente ela me mostra que não passo de um pedaço de carne que ocupa espaço e não faz nada; uma completa inútil. Mas com que vontade? Que força? "Mas você tem que ter força". Tão fácil falar, eu me digo isso todas as manhãs quando a unica vontade é de ficar na cama e não acordar mais. Desejando algo assim não pecaminoso me sinto um verme e um covarde. Sem coragem pra viver, sem coragem pra morrer, com preguiça da respiração, com medo do vento na janela. Ridícula! 
Sempre passou, sempre vai embora, sempre resisti a ela. Estou só esperando, apesar de inchada, apenas esperando que se vá. 
Estou tentando não ser tão desinteressante.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Querer não é poder

Ando querendo muitas coisas que não posso ter, não tenho condições de ter, e tenho preguiça de buscar ter. É algo como um bom emprego, uma casa própria, um casamento bom, uma boa condição financeira, um bebê... Na verdade nada disso era tão importante quanto um bom emprego porque eu poderia ter uma casa e uma boa condição e era tudo que eu queria na vida. Mas de repente eu quero casar e ter filhos, isto é igual a estar idiotamente apaixonada, e logo eu que não tenho muito apego a crianças. Vai entender.
Mas antes de tudo sair de casa é uma vontade que me acompanha desde os oito anos de idade. Why? Who knows! Talvez eu precise me testar aprender a me virar sozinha. Mas ai vem aquela falta de coragem de acordar cedo e lutar pelo que se quer. Comodismo - o mal da minha vida.
Acho que preciso de um PSICÓLOGO ÁLCOOL!

Tudo se resume nessa tirinha, mas ultimamente mais no terceiro quadro.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Doação de vida


Alguém quer tomar conta da minha vida? Eu cansei de cuidar dela e não conseguir muito resultado positivo. Pode falar por mim, pensar por mim, pagar minhas contas também. Vá, pegue logo essa vida e tente arrumar, dê um rumo, um motivo, uma razão, uma explicação.
Pode ficar com a cama também, faz um pouco de barulho, mas é confortável. Pode ficar com alguns livros e roupas, mas os cadernos antigos ficam comigo.
Pode abraçar as pessoas como eu abraço e tente fazê-las suas amigas. Pode beber como eu bebo e dormir como eu durmo. Acorde cedo pra passear com os cachorros e não esqueça de lavar a louça. O vencimento das minhas contas é todo dia 10. Tenha calma e paciência com meus pais, são as melhores pessoas que você vai conhecer na minha vida. Se quiser pode arrumar meu guarda roupa, mas se pressione, nem eu faço questão. Não precisa arrumar a cama toda manhã e nem o birô. Faça bom proveito.
Me dê um bom motivo pra sorrir.
Outro pra cantar.
Dois pra abraçar.
Mais um pra dançar.
Um bom motivo pra amar.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Felicidade nem tão nua, nem tão crua

É tão ruim quando você tem tanto pra falar, tanto pra desabafar, tanto chorar. Nunca desejei tanto que cachorros pudessem falar.
É tão amargurado esse sofrimento de não sei o que, essa trava na garganta, essa vontade de morrer.
É tão triste não ter coragem mais pra nada, nem pra morrer, nem pra viver, nem pra escovar os dentes. Quem sabe inanição? Não, dói e eu tô sem coragem pra sentir dor, to sem coragem pra sofrer também. Daí de repente eles vem e me cobram carinho, uma late, o outro arranha... Me arranca um sorriso amarelo e uma reflexão: "quem vai cuidar de vocês se eu morrer agora?". É, meus pais, digamos, mas só eu que deixo subir na cama e sento no chão e deixo ser lambida.
Tudo isso deveria me trazer alegria, mas nada traz. Sorrir não significa ser ou estar feliz. Estar feliz não significa ser feliz. E o que é ser feliz? 
Achei que seria poder dormir depois das 18h.
Então, não era isso.
Achei depois, que fosse brincar até tarde. Até foi um certo tempo.
Então pensei que seria a primeira menstruação. Acho agora que seria a última menstruação. Nem isso, nem aquilo.
Talvez uma roda grande de amigos. Aí você descobre que amigos de verdade não estão nas rodas. Triste.
Supus que fosse depois dos 15 anos ou segundo grau completo. Ledo engano.
Ah! então, com certeza, é depois da primeira noite de sexo. Não é!
Depois do primeiro baseado? Han-han.
Porra, na formatura do terceiro grau. Lógico! Lógico que não é, não foi, não será.
Um emprego. Não é. Não depois de três, se não foi antes não será agora.
As outras noites de sexo! Tá ai, como não pensei antes?! Até que são bem legais, mas não é bem lá que está a felicidade. Seria muito injusto só alguns segundos de felicidade.
Que merda! Então onde estará?
Acho que está em tudo isso, mas principalmente não está em nada disso. Está em algum lugar em você, intocável, que só você vê, que só você sente e que só se tornará palpável quando você parar de procurá-la nessas coisas.
Mas talvez ela ainda esteja lá nas brincadeiras até tarde da noite quando você não procurava por ela incansavelmente. Acho que agora ela se escondeu e pede pra que você volte a brincar até tarde da noite sem preocupação, sem rancor, sem dor.
Ela está ai.
Desnude-se!
Posso não estar sorrindo à toa como antes ou como eu gostaria; nem estar com a paz de espírito tão almejada. Sinto que uma mudança de hábitos me fará um bem.
Preciso meditar. E parar de fumar.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Não que não valha a pena, vale. Mas dói, de tal forma que tira o ar e a vontade de viver. Só que eu não morreria por você, no momento eu não morreria por ninguém, só morreria por mim. Essa estúpida vontade contraditória de viver querendo morrer, de querer não querendo, de fazer não fazendo, de dizer desdizendo. Não peço mais compreensão, nem mais carinho, nem mais amor. Só me deixe ir, me deixe sumir por três dias, passar uma noite na rua cem celular, me deixe desconectar.
Não costumava mais, mas voltei a chorar, redescobri que lava a alma, mas ainda aperta o peito e toma tempo da vida e rouba o sorriso. Aquele sorriso que te conquistei. Hoje eu preciso de mim inteira como nunca mais havia precisado. Preciso da rua, do mundo, do vento e de tempo. Ah, o tempo, me sacaneia sempre e a todo momento, todos os anos e na mesma frase "dê tempo ao tempo".
Não que não valha a pena dar tempo, vale. Mas dói.
É bem próprio do amor ser como vacina; algumas gotinhas a mais pode te matar.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Um fato do dia 20 de junho de 2012


Ontem algumas crianças puxaram meu cabelo no onibus, e eu chorei. Mas o que doeu não foi necessariamente o meu couro cabeludo, o que doeu foi ver crianças com um preconceito que elas nem sabem porque têm. 
Na verdade é o que doi todo dia. Doi os olhares, os comentários e até os puxões de cabelo. Essa ditadura de cabelos lisos, faz com que quem tem o cabelo "diferente" (porque existe um tabu pra dizerem que seu cabelo é crespo, portanto ele é "diferente, mas é tão bonito!") seja tratado como diferente. Sim, meu cabelo é diferente do seu porque meu DNA é diferente do seu, minha fibra e meu corte, tudo isso deixa meu cabelo diferente do seu, inclusive a minha escolha de não alisá-lo, me faz diferente de você. Mas respeito é igual!
Não espirrando desodorante em quem fede ou dando pastilhas de menta pra quem tem mal hálito. Então por que eu tenho que ser apontada, gozada e receber puxões de cabelo dentro do ônibus? Parece drama e eu deveria esquecer, afinal eram crianças. Mas o problema vem muito antes dessas crianças nascerem e é passado quase que pelo sangue. E até quando vamos ficar calados diante disso? Devemos modificar a raiz do problemas, educar as crianças hoje para que o adulto de amanhã não diga pro seu filho que ser diferente é feio. Até porque se todos os negros assumissem sua negritude, meu cabelo crespo não seria diferente, na verdade era o seu cabelo liso que seria.
O preconceito doi no corpo, mas doi muito mais na alma.

De repente você descobre o que te deixa triste, descobre o que te impede de mudar isso e toma consciência de que mudar é, agora, vital. 
Percebe que dormir muito é legal, mas não é tão legal assim. Acordar cedo e produzir mais é mais interessante. Que passar horas lendo qualquer coisa é mais interessante que assistindo qualquer bobagem. Que tomar um banho de mar é o melhor banho de sal grosso. Percebe que nem todos os santos, anjos e orixás não podem fazer um trabalho por você se você não se movimentar. Que pensar positivo ajuda, mas não é tudo. Que, sim, o universo conspira a seu favor, mas só quando você merece. E você só merece quando trabalha. 
Descobre que problema de atenção é sim o problema da sua vida, mas que só lamentar por tê-lo não vai te fazer ter mais atenção e concentração.
Quando você cansa de se arrumar desculpa e passa a entender tudo isso, você arruma motivo para acordar cedo, tomar um banho de mar e ir buscar o que realmente é seu, aí sim, todo pensamento positivo vai fazer o universo conspirar a seu favor.
Hoje é o dia. Quando tudo começa e recomeça. Hoje é o melhor dia para começar a bendita dieta, é o melhor dia para começar um novo projeto. Hoje é mais que o melhor dia para tomar novos rumos e alcançar o céu. E sabe porquê hoje é o melhor dia? Porque é HOJE que você está vivo. É só o hoje que EXISTE. Nem ontem, nem amanhã, nem segunda. Comece hoje, exatamente hoje, tudo o que você deseja fazer. Não precise de uma segunda-feira para começar um regime, nem de um feriado para organizar as idéias. Simplesmente comece hoje. Valendo!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Será que tô me expondo?

O que de fato me expõe? 
O tamanho do meu short? O tamanho do meu decote? Andar nua pela casa com as janelas abertas? Aceitar meu corpo nu numa rede social? Mostrar o que sinto?
O que faz com que os outros pensem de mim? Meus cabelos sem pentear que prendo de qualquer maneira e vou passear com os cachorros na rua? Minha roupa amarrotada que tive preguiça de passar em plena quarta-feira? Minhas palavras jogadas na atmosfera?
O que de fato me expõe? Tudo me expõe. Especulações da vida privada, da vida descarga, da vida coco. Tudo será motivo para uma exposição. Tomar um café, fazer check-in, uma frase dita em algum momento, uma foto... Aquele dia que não foste convidado pra'quela festa e mesmo assim foste porque seu brother era brother da galera, ou aquele dia que choraste em público por causa de uma dor de cabeça, ou aquele que chagaste na faculdade atrasada, com cabelos molhados, e uma roupa qualquer. 
Sabe, sempre alguém vai pensar o que quiserem. Não importa se o choro foi uma gaia ou uma morte, se andar descabelada é moda ou desleixo. Você se expõe a todo momento.
Mas o que é se expor na verdade? Algo que criaram, que disseram que você não podia falar, fazer, usar ou pensar isso ou aquilo. Na verdade você pode. É, pode sim! É seu, é você e só você responde por isso? Então você pode.
Mande um beijo pra sociedade.


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Paz.
Ciência.
Paciência.

A raiva

Sufoca. Aperta o pescoço com a mesma leveza de quem acaricia seu rosto ou afaga seus cabelos.
Queima. Queima que nem o poema quando lido na intensidade do pulsar do sangue nas veias.
Enjoa. Uma náusea sem propósito, sem comida estragada, sem gravidez. Mas com gravidade porque...
PESA! Cinco, dez, vinte, mil quilos. Nos ombros, nas pernas, nos olhos, nos peitos, nas unhas. Toneladas de alguma coisa que coisa alguma seria tão ruim.
Arranca. Toda fé, meta, sonhos, obstinação. Joga no ralo, na privada, no bueiro... na sarjeta. Tira na força, mas deixa o amargo na boca.
E por falar, AMARGA, trava. É rançoso, ruim, rancoroso, raivoso, nervoso. A boca saliva, mas não mata a sede, tu engole a saliva, mas a garganta permanece seca. É suco de caju.
Dói, rói e corrói. Pinga devagar, abre buraco mental, enferruja as artérias e os sentimentos. Tira a cor dos cabelos, a melanina, o batom, o esmalte, o sapato, a roupa.
Nua. Te deixa assim: sem pele e sem roupa, corroída, queimada, sem fé, sufocada, enjoada e tomando um terrível suco de caju na sarjeta.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sabe, eu acho incrível essa nossa mania de nos vitimizar, de achar sempre que foi o outro que errou, que foi o outro que perdeu. Nunca paramos pra analisar que nós também erramos e também frustramos as pessoas.
Em relacionamentos é sempre assim, se ele a deixou foi ele quem saiu perdendo. SEMPRE! E vice versa. Não é assim que as coisas acontecem na realidade. Os dois saem perdendo, porque quando há uma troca as pessoas envolvidas sempre ganham experiencias, trocam informações e fazem conexões. Vamos parar com essa de sempre é o outro quem perde, porque na nossa cabecinha egocêntrica não erramos. Vou te contar uma coisa inédita: SIM, TODOS ERRAM! A pessoa foi um doce o relacionamento inteiro, no final ela se cansa das asneiras da outra e termina. Pense bem quem foi que saiu perdendo. Por mais que seja difícil aceitar, o mundo não gira ao seu redor, e por mais reflexos claros que o seu cabelo bonito tenha, você não é o astro rei. A sua dor passa, a do outro também vai passar; as pessoas tem o direito de superar suas dores, por mais que você não as tenha superado. Mas de uma vez por todas entenda: VOCÊ TAMBÉM ERRA, e as vezes erra mais que o "errado" que "saiu perdendo". 
E o sol pediu pra avisar que ele é o astro rei e ele sempre sabe a hora de sair. Aprenda você também. Um beijo.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Condicional

E se o seus medos começar a induzir os meus?
E se eu começar a surtar e ser mimada?
E eu não gostar dos caprichos teus?
Não dá nada?

Se eu tiver minhas crises louca e sair no meio da noite, falar dormindo, acordar chorando ou sorrindo?
Não dá nada?
E se quando você chegar eu já estiver indo?
E se eu te pegar mentindo?

Se eu me jogar você vai segurar?
Se eu desequilibrar e cair você vai me apanhar?
Se eu virar as costas e fugir?
Você vai me seguir ou vai seguir?

Se eu, no meio do nada, me declarar?
Se você me rejeitar?
Se eu começar a chorar?
Ah, acho que não vou nem arriscar.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Um pedaço da paz num sorriso sincero

O teu sorriso me acalma. Encontrei um pedaço da paz nele.
Encontrei vários pedacinhos da paz nas mordidas de carinho, nos apertos, nos dramas, nas ligações demoradas, nas trocas de mensagens. Me sinto segura quando segura minha mão. Me sinto querida quando dança comigo na rua, quando me abraça do nada, quando me beija enquanto eu to falando.
Não acreditava que fosse encontrar alguém assim, tão chato, mas tão doce, tão lindo, que traz tanta tranquilidade. Que lembra e relembra todos os dias o quanto gosta de mim, que me respeita e que me aceita do jeitinho que eu sou.
Realmente sou grata por ter encontrado alguém que eu realmente queira dar o meu melhor todos os dias, alguém que acelera meu coração, que consegue ocupar meus pensamentos mais bonitos. 
Pode ser que Deus não permita que fiquemos juntos até a morte, mas Ele já me proporcionou esse presente lindo e eu o quero conservar para que dure por muito tempo.