domingo, 5 de outubro de 2008

Meu mundo numa caixinha

Se eu pudesse colocaria meu mundo numa caixinha.
Ela seria toda colorida, seria bem gay, teria figuras legais coladas nela, seria do jeito do meu mundo.
Seria do meu jeito!
Se eu pudesse colocaria doces, um cobertor grosso lilás, um par de pantufas de joaninha, uma TV, um aparelho de DVD, filmes...
Colocaria meus livros e revistas.
...
Jogos de handebol, jogos de futebol, lutas de boxe, minhas meias laranja, meu pijama de bolinhas verdes, meus chinelos.
Colocaria meu mundo de poemas e poesias não escritos e não ditos. Meu mundo, meu íntimo...
É... eu colocaria tudo isso dentro de uma caixinha se eu pudesse e a enterraria. Um dia no futuro alguém a acharia e acharia legal e escrevia sobre mim. Ou acharia muio boring e idiota e daria na mesma.
Olhando assim acho melhor deixar meu mundo na minha caixola mesmo!

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Pessoas...

Pessoas.

Por que pessoas são tão interessantes vistas de longe? ou de perto...
Observá-las. Proponho-me a isso.
Imaginar o que cada uma pensa quando o sol está escaldante, ou quando vai cair aquele toró. Ou quando passa aquela pessoa bela na rua.
A mente humana... que coisa complexa, né?
Também acho. Tomo como ponto de partida a minha.
A gente pensa que sabe, pensa que vai, pensa que não, pensa que sim e não é, não faz, não pensa porcaria nenhuma. A gente acha que vai dar certo, acha que tem certeza. ACHA que tem certeza. CERTEZA!
É incrível como nos contradizemos até, ou justamente, nas palavras. Acho que elas são nossas inimigas. Bem, mas não são das palavras que eu quero falar. Eu quero falar das pessoas e como eu as vejo. Não quero estender muito, serei breve.


Pessoas estranhas, esquisitas, estilosas, quietas, caladas, misteriosas, moody, nerds, excluídas, inteligentes, peculiares me atraem. Ah! as tatuadas, cabeludas e furadas também. De uma forma muito forte. Não entendo, mas é muito forte. Sinto vontade de me aproximar e não desgrudar mais só esperando a próxima estranheza, esquisitisse, ou assunto interessante a ser dito.
Sim, eu sinto falta de pessoas assim no meu dia-a-dia, ou melhor, na minha vida. Talvez eu não seja nada disso, sei que não nasci assim, do jeito das pessoas que gosto, mas hoje... de acordo com a atual conjuntura social adolescente... bem, eu atinjo alguns pontos dos quais eu gosto muito.

Hoje, andando pelo centro vi muitas pessoas que me identifico muito. Adoro entrar em lugares onde sei que vou encontrar essas pessoas, e -pior- onde sei que não falarei com ninguém e ninguém falará comigo. Fazer o quê? Paciência!
Mas quando se gosta de coisas assim, é de se esperar coisas assim. Do jeito que elas são, do jeito que nasceram.
Caso contrário não seriam tão atrativas para mim.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Tem gente que acha...

Tem gente que acha que eu não preciso de carinho, ou de um abraço.
Só lembrando: eu sou humana!
Tem gente que acha que eu não preciso de atenção, ou de uma demonstração de afeto.
Tem gente que acha que essa cara de geralmente sorridente e brincalhona não sente dor.
Engano.
Tem gente que acha que eu não gosto de telefonemas, mensagens ou depoimentos.
Tem gente que acha que eu não gosto de convites, presentes ou bilhetes.
Engano.
Tem gente que acha que por eu não saber dizer "eu te amo" livremente, eu não gosto de ouvir um "eu te amo" livremente e inesperado.
Tem gente que acha que me conhece, mas de longe, não chega nem perto!