quinta-feira, 25 de abril de 2013

A primeira dor de 2013

De tempos em tempo ela vinha, passava um tempo incomodando e depois ia embora. Como um primo chato que não quer nada com a vida e só faz ocupar espaço, assim era ela.
Algumas vezes passa muitos meses sem dar notícia que nem parente distante, mas quando vem parece tia chata - ocupa todo os espaços, te deixa com quase nada, te ocupa com porcaria e só fala merda. 
Não pedi pra que viesse, já pedi pra não voltasse mais, que me deixasse viver em paz, ou finalmente viver. De repente ela me mostra que não passo de um pedaço de carne que ocupa espaço e não faz nada; uma completa inútil. Mas com que vontade? Que força? "Mas você tem que ter força". Tão fácil falar, eu me digo isso todas as manhãs quando a unica vontade é de ficar na cama e não acordar mais. Desejando algo assim não pecaminoso me sinto um verme e um covarde. Sem coragem pra viver, sem coragem pra morrer, com preguiça da respiração, com medo do vento na janela. Ridícula! 
Sempre passou, sempre vai embora, sempre resisti a ela. Estou só esperando, apesar de inchada, apenas esperando que se vá. 
Estou tentando não ser tão desinteressante.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Querer não é poder

Ando querendo muitas coisas que não posso ter, não tenho condições de ter, e tenho preguiça de buscar ter. É algo como um bom emprego, uma casa própria, um casamento bom, uma boa condição financeira, um bebê... Na verdade nada disso era tão importante quanto um bom emprego porque eu poderia ter uma casa e uma boa condição e era tudo que eu queria na vida. Mas de repente eu quero casar e ter filhos, isto é igual a estar idiotamente apaixonada, e logo eu que não tenho muito apego a crianças. Vai entender.
Mas antes de tudo sair de casa é uma vontade que me acompanha desde os oito anos de idade. Why? Who knows! Talvez eu precise me testar aprender a me virar sozinha. Mas ai vem aquela falta de coragem de acordar cedo e lutar pelo que se quer. Comodismo - o mal da minha vida.
Acho que preciso de um PSICÓLOGO ÁLCOOL!

Tudo se resume nessa tirinha, mas ultimamente mais no terceiro quadro.