quinta-feira, 28 de julho de 2011

No final tudo dará certo [ou não] II

Ele me ligava todos os dias e sempre reforçava que me amava e que não era um mero sentimento adolescente e que mais cedo ou mais tarde ficariamos juntos novamente. Eu curtia aquelas ligações, mas sabia que uma hora não teriamos mais tempo ou qualquer outro motivo para nos ligarmos.
Depois de dois meses quase não nos falavamos por telefone, só por carta e e-mail. Eu sempre fui muito de escrever cartas, adorova muito escrever cartas pra ele. E ele sempre respondia, mesmo que demorasse muito tempo. (eu realmente o amava.)
Certa vez recebi uma carta dele e nela tinha uma noticia estupidamente desagradável:
"(...) Eu te amo, não preciso mais te dizer isso toda hora, você sabe muito bem. Nesses últimos meses conheci pessoas muito legais, uma delas é essa aí da foto, ela se chama Luiza e eu gosto bastante dela, não como eu gosto de você. Não sei como te dizer isso, eu tinha que contar antes que todos saibam... Uli, eu to namorando... (...)"
Não preciso dizer que aquilo acabou comigo, preciso? Chorei muito durante toda a noite e acordei com a cara super inchada, mas resolvi superar aquilo e parei de responder as cartas que ele me mandava, a última carta que respondi havia escrito: "Tudo certo. Felicidades." E não respondi a mais nenhuma, até que Johan parou de me escrever e de mandar e-mails. Foi uma decisão dura, mas pra mim era preciso.