quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Não que não valha a pena, vale. Mas dói, de tal forma que tira o ar e a vontade de viver. Só que eu não morreria por você, no momento eu não morreria por ninguém, só morreria por mim. Essa estúpida vontade contraditória de viver querendo morrer, de querer não querendo, de fazer não fazendo, de dizer desdizendo. Não peço mais compreensão, nem mais carinho, nem mais amor. Só me deixe ir, me deixe sumir por três dias, passar uma noite na rua cem celular, me deixe desconectar.
Não costumava mais, mas voltei a chorar, redescobri que lava a alma, mas ainda aperta o peito e toma tempo da vida e rouba o sorriso. Aquele sorriso que te conquistei. Hoje eu preciso de mim inteira como nunca mais havia precisado. Preciso da rua, do mundo, do vento e de tempo. Ah, o tempo, me sacaneia sempre e a todo momento, todos os anos e na mesma frase "dê tempo ao tempo".
Não que não valha a pena dar tempo, vale. Mas dói.

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