Um sorriso me escapava encrenqueiro pelo canto da boca, eu não podia rir naquela ocasião. Me contorcia para não dar vexame, me controlei, mas não deu, sai correndo desembestada. Quando cheguei num lugar mais reservado, soltei uma gargalhada estúpida.
Mais tarde soube dos comentários: “Coitada, não conseguiu ver seu Fagundes ser enterrado”. Na realidade, alguém, só de maldade, passou batom vermelho nos lábios de seu Fagundes e eu não poderia prender aquela gargalhada estúpida. Sim, eu deveria estar consternada e orar caridosamente pela alma dele, mas conhecendo seu Fagundes como eu conhecia... o velho era escroto, e tenho certeza que ele também tava morrendo de rir, enquanto todos se perguntavam por que seu Fagundes, tão saudável, foi-se de supetão. Ora! Era óbvio que ele tava cansado da hipocrisia do mundo; certo ele.
2 comentários:
graaaande seu fagundes!!
ameeeei o seu fagundes!!!
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