Na oitava série éramos muito amigos, ele ia lá pra casa e nós conversávamos, jogávamos, estudávamos, contavamos para o outro nossos segredos e ele gostava de fazer brigadeiro pra gente, nunca fui boa fazendo brigadeiro. Passávamos horas na locadora escolhendo filmes. Às vezes os de terror, ou os alternativos, ou os de comédia romântica - que ele detestava, mas mesmo assim pegava, ou ficção, bang-bang... Sempre levavamos 4 ou 5 filmes e assistiamos todos comendo brigadeiro e pipoca. Era o máximo. Fugiamos para ir à shows e escondiamos um grande amor, esse era o único segredo que não sabiamos um do outro.
Nos formamos e a comemoração foi uma viagem. Foi nessa viagem onde tudo começou; ele me beijou e disse que me amava e que sempre me amou desde a quinta série e que agradecia a Deus pela nossa aproximação na oitava série. E que precisava saber se eu pelo menos gostava dele. Ele despejou tudo e a única coisa que consegui fazer foi sorrir, de repente eu gargalhava e de repente eu chorava também. Era óbvio que eu o amava, tava mais que na cara.
Namoramos 6 meses e no meio do primeiro ano do ensino médio ele teve que se mudar junto com a familia para outro estado. Acabamos. Eu chorava todas as noites.
Nos formamos e a comemoração foi uma viagem. Foi nessa viagem onde tudo começou; ele me beijou e disse que me amava e que sempre me amou desde a quinta série e que agradecia a Deus pela nossa aproximação na oitava série. E que precisava saber se eu pelo menos gostava dele. Ele despejou tudo e a única coisa que consegui fazer foi sorrir, de repente eu gargalhava e de repente eu chorava também. Era óbvio que eu o amava, tava mais que na cara.
Namoramos 6 meses e no meio do primeiro ano do ensino médio ele teve que se mudar junto com a familia para outro estado. Acabamos. Eu chorava todas as noites.