terça-feira, 10 de março de 2009

Naquela praia

Acordei cedo, desci para tomar café e subi pra tomar banho.
Ele precisava estar lá, era minha ultima chance de beijar a boca mais linda daquela praia. Ir à praia nunca foi tão fácil, já beijar aquela boca não digo o mesmo.
Ele estava lá e ao me ver sorriu. Ele me queria na mesma proporção que eu o queria, talvez mais.
Com meu ar de burguesinha louca pelo plebeu, me sentei na beira do mar debaixo do guarda-sol e esperei. Das 9h as 14h. Ele estava trabalhando e a burguesa ali era eu não ele. Ele tinha que ganhar o pão dele e a minha boca e o meu 1 metro e 60 centímetros não iriam atrapalhá-lo, não naquele momento.
Deixei que cuidasse de seus afazeres e as 14h tive que ir embora e deixar lá aquela praia, aquele marzão, aquela boca... NÃO! De jeito nenhum. Ele também queria, foi mais fácil. Ele me beijou e eu sosseguei, ele me beijou de novo e eu me excitei, foi inevitável. Fui-me embora.
Ainda lembro daquele beijo naquela praia.

Antes de ir, passei lá e dessa vez eu o beijei. Ele não perdeu o emprego, assim espero. Entrei no carro e burguesamente fui pro aeroporto e meu fim de ano/férias ficaram naquela praia e o gosto ainda tá na boca.
Meu voô era as 18h.

Um comentário:

Pato disse...

hum...

olás menina que tem sons parecidos...