segunda-feira, 17 de novembro de 2008

"Um dia lindo de morrer"

Levantei da cadeira e meu black com certeza chamou atenção. Riram.
Desci do ônibus e eu era a única do sexo feminino na rua. Um homem estava na parada, um outro estava sentado num banco, e a rua estava vazia. Outro, estranho, daqueles que nós nojentamente e preconceituosamente julgamos, entrou na universidade e eu também entrei. O cara do banco ficou olhando pra minha cara.
Entramos eu, meus all stars, minhas calças jeans, minha camisa baby look lilás, minha mochila e meu black. Tava sol e fazia "um dia lindo de morrer". Tava quente, mas quem se importa? Pelo menos ventava.
Era domingo, eu estava com o cabelo solto, estava sol e estava quente, e ventava, e fazia "um dia lindo de morrer".
Tenho olhos e sentidos e vi o que Deus me deu pra ver nesse dia sol, quente, vento e "lindo de morrer".

Bom!

Um comentário:

Rafa disse...

Belas palavras!

Gosto dessa forma de escrever,sabe? Misturando realidade com uma poesia cotidiana difícil de se encontrar nos dias de hoje.

Belas palavras!

Fiquei contente com os teus comentários lá no blog. A Lívia também gostou do teu comentário no texto que eu escrevi pra ela lá.

E vou deixar um pouco de escrever sobre futebol e sobre o Grêmio. Só se ele for campeão brasileiro... Aí serei obrigado a escrever alguma coisa.
uahauhauahauhauhaua

Beijão!