"Prefeitura!" chamou ela para dentro de uma casa. Não demorou muito para ela perceber que estava fechada, e menos ainda para ver aquele, mal cuidado, cão. Sentiu dó, seus olhos caninos pediam ajuda. Suplicavam. Ele não latiu, queria ajuda; fedia, sentia fome... o cão não deu um passo, ficou lá, do outro lado da grade, para e mudo com os olhos tristes e suplicantes a olhá-la anotar "fechada" no papel, e sair.
Ela sentiu sua dor, teve dó, mas não pôde fazer nada. Queria pegá-lo, cuidar, alimentar, dar carinho, tosar-lhe os pelos que mais pareciam dreads. Mas não pôde.
Partiu para a próxima casa. "Prefeitura!"
Ela sentiu sua dor, teve dó, mas não pôde fazer nada. Queria pegá-lo, cuidar, alimentar, dar carinho, tosar-lhe os pelos que mais pareciam dreads. Mas não pôde.
Partiu para a próxima casa. "Prefeitura!"